terça-feira, 27 de setembro de 2016

O jovem e a política (Trecho extraído de livro)


Extremamente oportuno nesta época de eleições municipais. Transcrevo trechos do 
Capítulo 3, do livro
ADOLESCÊNCIA CAUSA DA (IN) FELICIDADE, Editora Boa Nova, 1ªedição 2010, em mensagem psicografada, recebida por Francisco do Espírito Santo Neto, de Ivan Albuquerque:
(foto revista isto é)
"O jovem e o sentimento de pertencimento social"
"............................................ quando o jovem se declara independente, deve estar, também, preparado para assumir-se como integrante e atuante na sociedade. Significa entender-se como um ser que tem tudo a ver com o estado de coisas ao seu redor e sentir-se responsável por elas....................................."
"Os jovens seres humanos, matéria-prima que precisa ser lapidada, são facilmente sensíveis, suscetíveis em alto grau, presas fáceis das emoções.......................................especialmente as radicais, representam......tudo aquilo que os políticos (oportunistas - adição nossa) procuram para angariar adeptos."(grifo nosso).
"É indispensável que pais ou responsáveis construam uma convicção profundamente ética (grifo nosso) nos filhos, para que possam resistir à atração do canto das "sereias políticas", das filiações partidárias baseadas nos interesses pessoais ou troca de favores, das correntes torpes dos negócios públicos que agitam o mundo atual" (grifo nosso também).

Téo - setembro 2016

sábado, 17 de setembro de 2016

Qual Ilhabela queremos?


QUAL ILHABELA QUEREMOS?


OU esta?

                 

Há 35 anos Ilhabela entrou na minha vida. Há 
35 anos passei a frequentá-la com minha família. Moramos nela há 10 anos. Tive por ela amor à primeira vista.
Plagiando letra de música (que talvez os jovens de hoje nunca a tenham escutado) “desde que encontrei ela nunca mais amei ninguém” (exceção de minha mulher e filhos, claro). Finais de semana, feriadões, feriadinhos, temporadas de verão e de inverno eram aqui mesmo.
Mas o quê foi o que me encantou nesta Ilhabela, outrora mágica?
Estou sendo injusto com a Mãe Natureza. No que depende dela, Ilhabela continua mágica. Mas o ser humano, animal predador, a descobriu, como era, aliás, óbvio que a descobriria, e era é natural que seria estimulado a descobri-la. Mas no meio dos “descobridores”, estavam gananciosos espécimes, homens públicos, nativos ou forasteiros, que passaram a exercer aqui, com algumas exceções, o jeito brasileiro de “governar”.
E o encanto da ilha? a magia?...., ora, ora..... estas coisas não têm a menor importância para eles, desde que......
Um caso de cegueira de quem olha só o próprio umbigo.
Aquilo que me atraiu, e que, certamente, atraiu também a todos que conheceram a Ilhabela verdadeira, ao vivo, por fotos ou por ouvir falar, foram suas águas límpidas, suas praias nas quais se podia andar sem tropeçar em milhares de guarda-sóis e espreguiçadeiras, onde artesãos encontravam com maior facilidade a inspiração para sua arte, onde garçons não te atacavam para vender uma garrafa de água para o dono daquele pedaço de areia que é nossa, onde se podia sentar na areia e visualizar a natureza exuberante ao redor e não apenas a parafernália de cores de milhares de tetos de barracas e as bandeirinhas indicando praia imprópria para banho, impedindo a visão do céu azul brilhante e a do mar.
Sem saudosismos, os tempos mudaram, mas aquela magia e encanto que me apaixonaram, e da mesma maneira aos turistas nacionais e do exterior, foram os ingredientes que fizeram a ilha se projetar internacionalmente.
Com os bem-vindos turistas, também vieram políticos tão ávidos de exercer seu jeito brasileiro de “governar”.
Com visão limitada (para não dizer outras coisas) reconheceram que Ilhabela tinha nas mãos a riquíssima indústria do turismo. E a exploraram, Em todos os sentidos. Mas, esqueceram de que incentivar o turismo significa, prévia ou paralelamente, dar todas as condições de reforçar a infra-estrutura que permita ao visitante encontrar o conforto que lhe proporcione desfrutar com bem estar das belezas do local, incentivando-os a retornar. Contra senso ou ignorância? Dá no mesmo.
Esqueceram que não há turismo de qualidade sem que, previa ou paralelamente, se VALORIZE a POPULAÇÃO LOCAL, o HABITANTE LOCAL, e lhe dê tudo o que há de formação, desenvolvimento, conforto, escolaridade, saúde, conhecimentos, trabalho e empregos relacionados e voltados principalmente aos interesses locais.
Desculpem-me o termo vulgar e chulo, nada científico, mas tudo isto tem sido feito de modo intra-femoris, de modo agressivo à manutenção dos valores próprios desta ilha mágica e encantadora.
TÉO - 17/09/16