domingo, 4 de dezembro de 2016

Manifestações, direitos e deveres

MANIFESTAÇÕES ANTICORRUPÇÃO!

não há como não vibrar, ou ser contrário, ao ver o que ocorre nas ruas do Brasil no dia de hoje. Por 2 motivos:
1 - nos manifestarmos por razões mais do que justas;
2 - por ver novamente nós brasileiros sairmos às ruas, exercitando, cada vez mais, um direito e uma atitude que se encontravam adormecidos desde a ditadura de 1964.


No entanto, nosso momento brasileiro É CRÍTICO em inúmeras áreas, exigindo amplo debate nacional, sem corporativismos ou paixões.
Porém, é preciso que todos nós, manifestantes ou não, olhemos para dentro de nós mesmos e nos certifiquemos das "PEQUENAS CORRUPÇÕES" que cada um de nós pratica diariamente, como por exemplo: a) as mini propinas que às vezes intitulamos "gorjetas"; b) estacionar o carro "só por 1 minutinho"; b) ludibriar radares"; c) desrespeitar vagas de idosos e deficientes; d) cuspir ou jogar pontas de cigarros no passeio público ou pela janela de automóvel; e) não cedermos o lugar no transporte ao idoso e gestantes; f) sonegarmos impostos (sei que são abusivos); g) fazermos praças de guerra dos estádios esportivos; h) fraudarmos exames vestibulares,i) empresas privadas coniventes com a corrupção do poder público; j) convivermos com o crime organizado, desfrutando de benesses que nos compram; etc., etc.; etc.
Enquanto todos nós não fizermos "manifestações para dentro de nós mesmos", exercitando a ética e a transparência, teremos manifestações públicas que não atingirão no curto prazo os verdadeiros o objetivos que a maioria deseja ver concretizados.
Téo 04/12/2016

terça-feira, 27 de setembro de 2016

O jovem e a política (Trecho extraído de livro)


Extremamente oportuno nesta época de eleições municipais. Transcrevo trechos do 
Capítulo 3, do livro
ADOLESCÊNCIA CAUSA DA (IN) FELICIDADE, Editora Boa Nova, 1ªedição 2010, em mensagem psicografada, recebida por Francisco do Espírito Santo Neto, de Ivan Albuquerque:
(foto revista isto é)
"O jovem e o sentimento de pertencimento social"
"............................................ quando o jovem se declara independente, deve estar, também, preparado para assumir-se como integrante e atuante na sociedade. Significa entender-se como um ser que tem tudo a ver com o estado de coisas ao seu redor e sentir-se responsável por elas....................................."
"Os jovens seres humanos, matéria-prima que precisa ser lapidada, são facilmente sensíveis, suscetíveis em alto grau, presas fáceis das emoções.......................................especialmente as radicais, representam......tudo aquilo que os políticos (oportunistas - adição nossa) procuram para angariar adeptos."(grifo nosso).
"É indispensável que pais ou responsáveis construam uma convicção profundamente ética (grifo nosso) nos filhos, para que possam resistir à atração do canto das "sereias políticas", das filiações partidárias baseadas nos interesses pessoais ou troca de favores, das correntes torpes dos negócios públicos que agitam o mundo atual" (grifo nosso também).

Téo - setembro 2016

sábado, 17 de setembro de 2016

Qual Ilhabela queremos?


QUAL ILHABELA QUEREMOS?


OU esta?

                 

Há 35 anos Ilhabela entrou na minha vida. Há 
35 anos passei a frequentá-la com minha família. Moramos nela há 10 anos. Tive por ela amor à primeira vista.
Plagiando letra de música (que talvez os jovens de hoje nunca a tenham escutado) “desde que encontrei ela nunca mais amei ninguém” (exceção de minha mulher e filhos, claro). Finais de semana, feriadões, feriadinhos, temporadas de verão e de inverno eram aqui mesmo.
Mas o quê foi o que me encantou nesta Ilhabela, outrora mágica?
Estou sendo injusto com a Mãe Natureza. No que depende dela, Ilhabela continua mágica. Mas o ser humano, animal predador, a descobriu, como era, aliás, óbvio que a descobriria, e era é natural que seria estimulado a descobri-la. Mas no meio dos “descobridores”, estavam gananciosos espécimes, homens públicos, nativos ou forasteiros, que passaram a exercer aqui, com algumas exceções, o jeito brasileiro de “governar”.
E o encanto da ilha? a magia?...., ora, ora..... estas coisas não têm a menor importância para eles, desde que......
Um caso de cegueira de quem olha só o próprio umbigo.
Aquilo que me atraiu, e que, certamente, atraiu também a todos que conheceram a Ilhabela verdadeira, ao vivo, por fotos ou por ouvir falar, foram suas águas límpidas, suas praias nas quais se podia andar sem tropeçar em milhares de guarda-sóis e espreguiçadeiras, onde artesãos encontravam com maior facilidade a inspiração para sua arte, onde garçons não te atacavam para vender uma garrafa de água para o dono daquele pedaço de areia que é nossa, onde se podia sentar na areia e visualizar a natureza exuberante ao redor e não apenas a parafernália de cores de milhares de tetos de barracas e as bandeirinhas indicando praia imprópria para banho, impedindo a visão do céu azul brilhante e a do mar.
Sem saudosismos, os tempos mudaram, mas aquela magia e encanto que me apaixonaram, e da mesma maneira aos turistas nacionais e do exterior, foram os ingredientes que fizeram a ilha se projetar internacionalmente.
Com os bem-vindos turistas, também vieram políticos tão ávidos de exercer seu jeito brasileiro de “governar”.
Com visão limitada (para não dizer outras coisas) reconheceram que Ilhabela tinha nas mãos a riquíssima indústria do turismo. E a exploraram, Em todos os sentidos. Mas, esqueceram de que incentivar o turismo significa, prévia ou paralelamente, dar todas as condições de reforçar a infra-estrutura que permita ao visitante encontrar o conforto que lhe proporcione desfrutar com bem estar das belezas do local, incentivando-os a retornar. Contra senso ou ignorância? Dá no mesmo.
Esqueceram que não há turismo de qualidade sem que, previa ou paralelamente, se VALORIZE a POPULAÇÃO LOCAL, o HABITANTE LOCAL, e lhe dê tudo o que há de formação, desenvolvimento, conforto, escolaridade, saúde, conhecimentos, trabalho e empregos relacionados e voltados principalmente aos interesses locais.
Desculpem-me o termo vulgar e chulo, nada científico, mas tudo isto tem sido feito de modo intra-femoris, de modo agressivo à manutenção dos valores próprios desta ilha mágica e encantadora.
TÉO - 17/09/16

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Pergunta que não quer calar


PRESIDENTE AFASTADA DILMA,

a pergunta que não quer calar, dentre outras,  na sua exposição de hoje em seu julgamento: 
QUANTOS NEGROS HAVIA EM SEU MINISTÉRIO? 
Não use um segmento racial, honrado e competente, para a senhora exercer sua demagogia!

Téo 29/08/16







sexta-feira, 17 de junho de 2016

Conjunto da Obra


A maioria dos brasileiros com menos de 50 anos de idade não sabe de quem falo a seguir. Nada a ver com o QI de ninguém, mas sim, pela antiguidade do personagem. Porém, os mais interessados na cultura nacional, mesmo os menores de 50, saberão.
Refiro-me a um famoso jornalista, escritor e compositor.
Adivinharam?
Sérgio Porto, apelido: Stanislaw Ponte Preta.

Nunca ouviram falar?
Culto, mordaz e bem humorado, entre suas várias obras criou uma frase sempre atual para nós brasileiros.
"FESTIVAL DE BESTEIRAS QUE ASSOLA O PAÍS", também conhecido pela sigla "FEBEAPÁ".
Algum de vocês seria capaz de definir melhor, com um único termo mais expressivo do que este, o que vem acontecendo no Brasil de hoje? Não creio.
Mas como eu já disse, FEBEAPÁ sempre definiu exatamente o que é esta gigantesca, bonita por natureza, republiqueta de extansão continental.
Vou, no entanto, me deter em "pequenas" amostras do nosso FEBEAPÁ atual.
Fazem parte do atual festival as obras "É golpe! Não é golpe!"; "Fere! Não fere a Constituição"; a comédia "Cancela à noite o que criou pela manhã" de autoria do célebre escritor e  médico veterinário (mesmo) Waldir Maranhão, portanto, ninguém mais bem indicado para cuidar de um rebanho abandonado.
Há outros shows, "Foi crime de responsabilidade fiscal ou não foi? de autoria do cineasta nordestino Alfredo Hixicôco; "Um golpe de Mestre" com o ator Eduardo Cunha; O filme de mistério "Trust na Suiça, dinheiro ou nâo? com o mesmo ator e aqui diretor; A "Grande Dúvida" sobre um país que não sabia se tinha um presidente, uma presidenta ou uma presidanta. A "Praça de 3 poderes" com Renam Calheiros, Waldir Maranhão e Teorí Zavascki. Finalmente,, as peças: "A Delação do Justos" com o detentor do Oscar Sérgio Moro e o ator adjunto Rodrigo Jannot e "O Trio Atacante" dirigido por Tite com os craques Lindbergh Farias, Gleisi Hoffmann e Vanessa Graziotin.
Mas, agora eu talvez deixe meus leitores frustrados. Tenho pouco interesse pelo desfecho destas sérias besteiras que assolam o Brasil. Pouco me interessa se foi Lula, se foi Collor, se foi Fernando Henrique, Sarney, ou se foi D.João VI o gerador de tudo o que se vê  hoje nestes estertores de presidência de Dilma ou da interinidade de Temer.
Quero encerrar falando de crimes de verdade, sobre os quais não pairam dúvidas sobre suas gravidades, se ocorreram ou não, ou se estão relacionados com responsabilidade fiscal, ética e moral.
Quem matou a alegria dos brasileiros, quem deixou o crime organizado se organizar sob os nossos narizes, a morte violenta se tornar algo vulgar sob os nossos olhos, as pessoas não mais circularem pelas ruas ou avenidas sem sentir o medo da bandidagem; as poucas prisões existentes os países de primeiro mundo não mais afirmarem que.a capital do Brasill é Buenos Aires, mas saberem que Brasilia, a obra arquitetônica do internacionalmente famoso Oscar Niemayer, é hoje o mausoleu da corrupção, que o Rio de Janeiro, a cidade maravilhosa é também maior reduto do trafico de drogas e violência; que os profissionais médicos brasileiros, sempre reconhecidos pela excelência na formação, tiveram que competir com profissionais importados do exterior; que os Embaixadores do Brasil, sempre tão cosiderados, passaram a ter papéis apagados devido ao Itamarity estar voltado à colaboração com dirigentes de países de tendência totalitária; do que fizeram com o futebol brasileiro  sempre considerado padrão intercional agora desaparecido nos últimos lugares das estatísticas de valor, cuja camisa ainda se vê cobrindo o peito de um garoto num longinquo país africano; que a rica língua portuguesa se esvai nos interjeições dos kakaka, nos prazeres dos fds, na eletricidade do tá ligado; o pré-sal que foi sem nunca ter sido.
A verdadeira justiça só se fará quando os crimes imputados aos nossos dirigentes forem julgados pelo hoje tão desprezado CONJUNTO DA OBRA, que pode ter se originado a partir de quando se ouviu o grito de Terra a Vista, até o momento dos dois atuais presidentes do Brasil, um afastado e outro interino. 

domingo, 22 de maio de 2016

O renascimento de uma falecida


Há um "pequeno" detalhe que chama a minha atenção nestes novos tempos de Brasil. 
Obviamente, para se afastar, ou não, um presidente ou UMA presidente da República, devemos nos pautar no que diz o que preceitua a chamada Carta Magna, vulgarmente conhecida como Constituição da República. Igual importância têm outras decisões do poder judiciário que devem e têm sido seguidas.
Aqui é que entra o que chamei de "pequeno detalhe".
Para alegria da presidente afastada e sua "equipe" existiram muitas outras condutas que até mesmo poderiam ser motivos para afastá-los, mas que com muito mais propriedade ela poderia qualificá-los de golpe já que, creio, não existe instrumento legal para aplicá-los, muitos menos com objetivos de afastar um presidente.

Eu justifico meu argumento.
Vocês já repararam nestes cerca de dez dias de interinidade do atual governo, que algo um pouco mais semelhante à verdadeira língua portuguesa passou a ser ouvido após um longo tempo de ostracismo?
Que prazer  inebriante poder ouvir um detentor de poder falar  algo compreensível para a média dos cidadãos do Brasil! Mais ainda, quando esta gramática compreensível vem acompanhada de articulação e concatenação de ideias! Mesmo que elas tenham conteúdos com os quais discordemos, ou que possam ser equivocados ou que sejam injustos ou que até poderiam ser qualificados como golpistas.
Que alegria!
É claro que o espaço de dez dias não é tempo suficiente para que se faça quaisquer juízos de valor da nova equipe. O tempo dirá.
Mas é certo que podemos desde já comemorar o renascimento da linguagem pátria, ao menos no meio oficial, bem como da clareza e coerência ao expressá-la.    

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Honradez, a falta de




Sra. dona Dilma Roussef,

escrevo este breve comentário alguns minutos após você receber a notificação para se afastar por até 180 dias do cargo que ocupa e, especialmente, logo após suas palavras pronunciadas naquela sua difícil hora.
Estamos no pleno Estado de Direito e, assim, posso emitir opinião, a de que o que você fez naquele momento foi estimular a discórdia, fomentar a revolta de todos nós brasileiros, dentre os quais, certamente daqueles que eram seus 54 milhões de eleitores, tão usados por você como defesa. 
Esperávamos, ingenuamente talvez, naquele instante, por uma postura nova em você, ou seja, sentimentos de humanidade com humildade, o que não acorreu.
Você se esqueceu que terá ainda 180 dias pela frente, concedidos pelo Estado de Direito para se defender. No entanto, se esta derradeira oportunidade te resta, a possibilidade de sucesso para você deixou de existir, pelos mesmos motivos que a fizeram cair no descrédito do brasileiro, e colocaram em risco nossos sentimentos de brasilidade e o nome internacional do Brasil, devido à sua arrogância, sua falta de comunicação, até com seus eleitores, aos seus ouvidos moucos às opiniões de cabeças muito mais bem pensantes do que a sua, seu desconhecimento total organizacional e de liderança, etc. E, finalmente, a sua teimosia em, mesmo nesta última hora, reiterar o uso do termo "golpe", considerando ainda o ato que a afastou como uma grande fraude jurídica e política. O conteúdo do seu pronunciamento, certamente comprometeu mais ainda os próximos estertores de suas defesas. Me desculpe lembrá-la de que o período que se seguirá teve rito respaldado pelo STJ, e terá na presidência do tribunal da ocasião, o Senado, do ministro maior do poder judiciário, poder este que sua cegueira incluiu como co-responsável de uma farsa a você.

    

domingo, 24 de abril de 2016

Atitude honrad - Tiririca


ATITUDE HONRADA



Tiririca é citado na operação Lava Jato.
O deputado federal Tiririca foi citado na delação premiada do senador Delcídio do Amaral e a razão do envolvimento do palhaço neste escândalo deixará você chocado.
O senador Delcídio do Amaral não demorou mais do que dois dias preso para começar a considerar a possibilidade de uma delação premiada.
A delação foi homologada nesta terça-feira pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal. Em 254 páginas e 21 termos, o senador não poupa correligionários, nem adversários. O senador que era filiado ao PT delatou a presidenta, o ex-presidente, diversos ministros e muitos nomes da oposição, dentre eles o senador Aécio Neves, que passará também a ser alvo das investigações. No entanto, o trecho mais surpreendente da delação é o que cita o deputado federal Francisco Everardo, o Tiririca.
Segundo Delcídio, o deputado Tiririca teria sido convidado a fazer parte dos deputados que teriam como missão barrar a CPI da Petrobrás. Foi oferecido R$ 500 mil para ele votar contra a instauração da Comissão Parlamentar de Inquérito que investigaria o escândalo da estatal. Ele imediatamente teria se alterado e ameaçado bater no operador do petrolão que já estava com a mala de dinheiro para suborná-lo. O operador foi expulso com empurrões e xingamentos.
Imediatamente após o fato Tiririca mandou para o senador a seguinte mensagem:
Delcídio, não te chamo de excelência, porque você não é excelente. Nunca mais mande ninguém pra me oferecer dinheiro em troca de votos. Voto com minha consciência pensando no que pode ser melhor pro povo. Nem meu partido tem moral de me fazer mudar um voto, quanto mais seu dinheiro sujo. Não entrei pra política atrás de dinheiro. Já passei fome na época do circo. Fiz sucesso e ganhei muito dinheiro. Perdi todo meu dinheiro e todo meu sucesso. Voltei pro circo sem nenhum constrangimento porque lá é minha casa. Me reergui graças ao povo e ao Tom Cavalcante. Mesmo na miséria não roubei dinheiro de ninguém. Não seria agora que sujaria minhas mãos e minha história. Posso estar sendo chamado de otário por todos os outros deputados que aceitaram fazer isso. Não tem problema se ser otário é seguir os passos de Cristo, eu serei pra sempre um otário. Só que meus filhos nunca irão precisar me visitar num presídio. Entendeu Delcídio?
Parabéns Tiririca👏👏
👏
Fonte: Folha Brasil
(Texto transcrito neste blogl)

segunda-feira, 4 de abril de 2016

E agora Francisco?

E agora Francisco Buarque de Holanda?
APESAR DE VOCÊ Chico atual, continuarei a ser sempre um apaixonado pela sua obra artística musical-poética.


Fui participante, como você, na Universidade, do período negro de 1964, tempo em que sofríamos o duro golpe da ditadura e da supressão dos nossos direitos democráticos.

Ver hoje você subir num PALANQUE SEM NOME e gritar OUTRA VEZ NÃO!! Além da tristeza, isto me faz duvidar que a exclamação provém da mesma garganta que entoava as canções do seu repertório imortal e dos nossos ideais da época.
Certamente não é nem a mesma garganta nem o mesmo cérebro, pois expressam coisas discrepantes. Você Chico, corrompeu suas origens tal como o partido político que você defendia em suas origens, e ainda defende, não é o mesmo, pois foram desvirtuados em 14 anos de poder.
O que é o OUTRA VEZ que hoje sua garganta musical- poética brade num palanque sem nome? Não há conexão com AQUELA VEZ nem com aquela VOZ do tempo em que a democracia estava sendo vilipendiada, atacada, ameaçada pelas forças medíocres do arbítrio.
O tempo e os atores são outros, Chico.
Uma sociedade livre, com poderes democráticos em pleno exercício, hoje sem necessidade de nenhuma pressão político- partidária sai às ruas, espontaneamente, para lutar (palavra que você tanto gosta) contra a corrupção, contra o governar em proveito próprio, pela ética, a decência e a moral.
É isto que seus rompidos neurônios que hoje deixaram de compor jóias poéticas, vêm a público exclamar OUTRA VEZ, NÃO?
OUTRA VEZ NÃO MESMO, SEU CHICO! Temos outros atores, certamente, e não exclusivos de uma elite que você diz odiar, mas ama, mas também daqueles que não são elite, mas que foram também surripiados pelos donos do atual palanque vazio de escrúpulos.
Hoje você não é quem nos representa, pois a nossa gente hoje anda falando de frente. Cara a cara! Pois sabe que na calada da noite nos danamos.
Nós não nos esquecemos de inventar o perdão como disse você para outros personagens, pois o praticamos, queremos conciliação.
Apenas reivindicamos direitos e podemos hoje expressar isto.
Amanhã há de ser outro dia
E aonde você vai se esconder?
Da enorme euforia de água nova brotando
E a gente se amando
Sem parar!
Pai afasta de mim esse cálice atual!
CALE-SE! Sr Francisco Buarque de Holanda.

VAI PASSAR!
Téo 1º de abril 2016

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

CONGRATULAÇÕES? O cravo e a ferradura




cumprimento, com sinceridade, a SECRETARIA DE TURISMO DE ILHABELA e ao PODER EXECUTIVO de modo geral, pelo SUCESSO (?) traduzido pela excepcional afluência de turistas à ilha neste período de Natal-Reveillon 15 -16..
Vou, no entanto, pôr em prática o conteúdo de um famoso ditado que fala sobre 
DAR UMA NO CRAVO E OUTRA NA FERRADURA.
bem, no CRAVO já martelei no parágrafo inicial.
Segue-se, agora, o doloroso malho na FERRADURA, o qual abro com uma citação científica simplista, isto é 

NUM RECIPIENTE SÓ SE PODE INTRODUZIR O VOLUME IGUAL À CAPACIDADE DO SEU CONTINENTE.

A citação refere-se a 
como se está lidando com a maior fonte de projeção e arrecadação de Ilhabela, TURISMO! Emprega-se um método muito em moda, principalmente na esfera federal, TOTAL AUSÊNCIA DE PLANEJAMENTO.
Vimos um HORROR nestes 10 dias finais de 2015 e iniciais de 2016. Aproveitando a alta frequência (resultado de divulgação saudável):
  • proliferaram vendedores ambulantes, 
  • proliferaram barracas de bebidas (licenciadas ou não), 
  • preços exorbitantes
  • restaurantes e bares se autodenominando "donos" dos serviços de certas praias, 
  • canais exalando perfumes nada nobres, fétidos, para os usuários,
  • falta absoluta de lixeiras nas praias (ainda bem que grande número de turistas é civilizada e acondiciona seus lixos em sacos plásticos levando-os para posterior descarte), 
  • trânsito absolutamente caótico (não só na virada) e com ínfima fiscalização, Roteiros de 15 minutos exigiram de 2 a 3 horas; 
  • nenhuma, ou quase nenhuma, medida de garantia de acessibilidade-comodidade aos deficientes físicos ou de pessoas com mobilidade reduzida. Mesas e cadeiras de bares impossibilitando o deslocamento pelas (poucas) calçadas;
  •  As cadeiras de rodas anfíbias que trouxemos do Projeto Praia Acessível do Governo do Estado de São Paulo e que o município as têm, encontram-se em estado lastimável de conservação, como por exemplo, assentos rasgados, eixos e rodas deformados, tortos, não lubrificados.
  • Etc. etc. etc.
É para esta Ilhabela que queremos captar também o turista de locais, cultural e educacionalmente, mais habituados ao turismo de qualidade?.
Nossa NATUREZA ajuda, porém, é preciso dar condições de desfruta-la com planejamento e prazer.

NÃO TENTEMOS ACRESCENTAR MAIS ÁGUA AO COPO MAS, ANTES, MELHOREMOS A QUALIDADE DO RECIPIENTE, SOB PENA DE FICAR VAZIO NO CURTO PRAZO. 
Téo
Janeiro 2016