terça-feira, 25 de setembro de 2012

Mais sobre Acessibilidade em Ilhabela


GOTAS/PÍLULAS DIÁRIAS – Edição de nº 2
Conforme já informei na edição de nº1, o título que dei a esta coluna tem tudo a ver com minha formação profissional, e na qual pretendo divulgar, aos poucos, assuntos que acredito serem relevantes para que eu possa receber seu voto na próxima eleição para vereador - TÉO Nº 70706 - PT do B - integrante da coligação que apoia a reeleição de Colucci Prefeito de Ilhabela, com Nilce para Vice – Pra frente Ilhabela. Caso queira mais informações sobre quem sou ou minhas várias opiniões visite meu blog http://avidatemremedio.blogspot.com.br No entanto, creio que posso oferecer mais, em diversas áreas, com destaque para a Saúde (particularmente, a questão dos MEDICAMENTOS, tema da Edição 1) e a da ACESSIBILIDADE.  
GOTAS/PÍLULAS (2):
- Para muitos, ACESSIBILIDADE é um assunto desconhecido, até mesmo a palavra o é. No Brasil, ainda o assunto é envolvido de muito preconceito.
- De acordo com a ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (OMS), estimava-se na década de 80, em cerca de 500 milhões, em todo o mundo, o número de pessoas portadoras de anomalias sensoriais, físicas e mentais e outras lesões capazes de inibir a capacidade de desempenharem funções básicas. É o grupo dos indivíduos Portadores de Deficiência. Neste grupo, passaram também a ser incluídos, por certas equivalências de características, as gestantes e os idosos, não obviamente como portadores de deficiências, porém, como necessitados de atendimentos diferenciados.
- O Brasil possuía, na ocasião, cerca de 15 milhões de pessoas no grupo assim classificado.
- Os Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência são protegidos constitucionalmente, havendo, inclusive, legislação específica sobre o tema. Para que se possa fazer mais, portanto, nem seriam necessárias legislações adicionais, apenas as do âmbito especial particular, local.

- O assunto tem tudo a ver comigo. Adquiri poliomielite aos 2 anos de idade, tornei-me tetraplégico, incapaz de falar, sem domínio das necessidades fisiológicas e, apesar das sequelas, obtive sucesso numa porção de coisas pela vida, particularmente, formar-me em dois cursos de nível superior.
-ACESSIBILIDADE: é a possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para a utilização, com segurança e autonomia, de edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos.                
- Assim, ACESSIBILIDADE passou a ser ação de destaque para mim.
- Quero Ilhabela acessível a todos aqueles que se incluem nas condições acima, principalmente, para que possam desfrutar, como os demais, das belezas naturais, do turismo, das edificações, dos passeios, usar transportes adequados, das práticas esportivas, inclusive a Vela (já que somos a Capital dela), etc.
Já fiz pela Ilhabela neste campo:
- Trouxe, pioneiramente, para Ilhabela o Projeto Praia Acessível, criado pelo Governo do Estado de São Paulo. Na edição inicial estavam incluídas as praias de Santos e Praia Grande. Consegui que fosse também incluída no Projeto a Ilhabela. Foram, na ocasião, dentre outras coisas, doadas ao nosso Município duas cadeiras de rodas anfíbias (vide foto). Quero ampliar.
  - Neste campo, já participei, como consultor, de adequações acessíveis em algumas pousadas de Ilhabela;
- A atual gestão municipal do prefeito Colucci deu toda a consideração às minhas opiniões na elaboração dos novos calçamentos, concluídos ou em andamento, e aos acessos às praias do Julião e a do Oscar. Haverá mais. (veja foto da inauguração do acesso ao Julião).
TÉO
ACESSIBILIDADE E SAÚDE PRÁ VOCÊ E PRÁ ILHABELA

quinta-feira, 20 de setembro de 2012


Ilhabela, Medicamentos e Atenção Farmacêutica

Estou inaugurando a coluna GOTAS/PÍLULAS DIÁRIAS, título que tem tudo a ver com minha formação profissional, na qual pretendo divulgar, aos poucos, assuntos que acredito serem relevantes para que eu possa receber seu voto na próxima eleição para vereador - TÉO Nº 70706 - PT do B - integrante da coligação que apoia a reeleição de Colucci Prefeito com Nilce para Vice - Pra frente Ilhabela.

Hoje é a de número (1):

- Vivo em Ilhabela há 36 anos. Neste tempo, tive diversas participações em atividades importantes para a Ilhabela. Na minha formação profissional - Farmácia e Bioquímica USP - é um dos temas.
- No início da atual gestão Colucci, propus e fui convidado pelo prefeito a reformular a Padronização e o Armazenamento dos Medicamentos usados pela rede oficial da ilha. A situação herdada naquele momento era lastimável. Estoques insuficientes, relação de produtos desatualisada, almoxarifado estocando mal os produtos, com sérios riscos de comprometer a qualidade dos produtos. Foi este o embrião que levou a atual à melhoria que se observa agora, avançando em todos os sentidos na atual gestão, com a Farmácia Municipal. Esclareço: o Governo Federal tem o Programa Farmácia Popular, e a atual gestão colocou muitos mais medicamentos do pede o programa, gratuitamente distribuídos. Irei batalhar para uma ampliação, diga-se de passagem, sem prejuízo aos estabelecimentos que fazem parte da rede varejista da ilha, segmento que deve ser respeitado. Isto é possível.
 - Existem hoje no Brasil 18.598 farmácias e drogarias no Brasil (Fonte: CFF - Conselho Federal de Farmácia) e cerca de 50.000 fármacos e respectivas apresentações disponíveis, além dos medicamentos de uso restrito a hospitais. Assim mesmo, tenho ouvido críticas impiedosas, até mesmo de pessoas ligadas à saúde, em geral de oposição à atual gestão, no momento em que se depara com a falta eventual de uma medicação. Com certeza, estas mesmas pessoas ao entrarem numa farmácia de grande rede e não encontrarem o que precisam, não põem a boca no mundo como tem feito a atual oposição à Coligação Pra Frente Ilhabela. Sabem que  administrar um arsenal tão grande erros são previsíveis. Com empenho superaremos também isto. Téo      

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Lya, Mainardi e Tito




Ainda não li o livro “A Queda”, de Diogo Mainardi. Ele é o primeiro de uma lista daqueles que me esperam para adquiri-los. Tenho dúvidas sobre a quem admiro mais, se a Lya Luft ou se a Diogo Mainardi. Quero fazer referência ao artigo Pais não cruzam os braços de Lya Luft, Veja - edição 2286, de 12/09/2012. A crônica fez unir estes meus admirados, além de outro e principal personagem, Tito, o qual cala profundamente em mim. Lya me impressiona sempre pela lucidez e pela arte em lidar com os tijolos de construção da nossa língua portuguesa. Diogo, pela mordacidade, pela inteligência e pela extravasão do amor e da forma com que sempre se refere ao seu “diferente” Tito, a quem não conheço por outros caminhos a não ser pelas referências a ele feitas pelo seu famoso pai. Identifico-me perfeitamente com Tito e com Diogo, pois sou “diferente” como Tito, já que tive, como ele, pais iguais no amor e na forma de lidar com a condução da minha tetraplegia adquirida aos dois anos de idade, há quase sete dezenas de anos, sem que nunca eu fosse tratado como “diferente”. Não vou relacionar tudo que recebi e conquistei da vida, e foi muito, através da formação que me deram. Quero, finalmente,  mencionar uma frase que costumo sempre dizer e que traduz a expressão sincera da minha verdade,  a qual a maioria se espanta ou até duvida quando a pronuncio, qual seja a de que “tenho uma relação amistosa, afetiva, de gratidão com minha limitação, pois ela me permitiu adquirir inúmeras qualidades e atributos que talvez não os tivesse caso não a adquirisse e sem que tivesse os pais, não tão cultos como Diogo, nem tão expressivos como Lya, mas plenos de amor, como eles.        
Téo Uberreich